




























No dia 8 de novembro de 2020, o Ato por Mari Ferrer tomou as ruas do Brasil em resposta à decisão judicial que absolveu o acusado de estupro contra a influenciadora Mariana Ferrer, em um caso que indignou o país pela condução misógina do processo. Em São Paulo, a Avenida Paulista foi tomada por manifestantes carregando faixas, velas e palavras de ordem, denunciando o machismo estrutural presente no sistema judiciário brasileiro. O ato foi marcado pela solidariedade entre mulheres e pela luta por justiça e memória. Em um contexto onde crimes de violência sexual frequentemente enfrentam impunidade, a mobilização destacou a urgência de mudanças institucionais para que as vozes das vítimas sejam ouvidas e respeitadas. Além disso, conectou-se a uma luta maior por um sistema que não revitimize as sobreviventes, reforçando que a resistência é um ato de memória coletiva, construindo um futuro mais justo para todas.